segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Máscara

Pitty diz em um trecho de seu primeiro sucesso: ”Tira, a máscara que cobre o seu rosto”. E ela está certa. Todo mundo usa máscara. Mas existem pessoas que abusam dessa cobertura, têm medo de mostrar o seu verdadeiro lado com medo de parecer frágil, indefeso. Más companhias podem fazer pessoas assumirem uma personalidade que não lhes cabe apenas para serem aceitos em grupos de amizades. Acho válido usar máscaras durante um tempo quando se está em um novo ambiente de convívio como uma forma de defesa. Mas aos poucos, isso tem de ser dissolvido e isso acontece naturalmente. Pelo menos deveria acontecer. Há pessoas que ainda mantém a máscara por comodismo: “Já que a aceitam daquele jeito, pra quê revelar minha verdadeira personalidade?” E muitas vezes fazendo isso perdem a oportunidade de mostrar uma faceta bem melhor do que à escondida pelo uso da máscara. Não entendo o medo que as pessoas têm de ser quem realmente são. É tão mais legal mostrarmos todas nossas qualidades e defeitos em suas verdadeiras essências. Não precisamos nos fantasiar com personagens apenas parar sermos aceitos pelas pessoas. Se for pra gostarem de nós será da forma como realmente somos. Ninguém é perfeito. Mas tentando, conseguimos abstrair os defeitos alheios e destacar as qualidades que todo mundo têm. “E como diz a mesma canção da Pitty:” Mesmo que seja estranho, seja você. Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro.”

2012 está chegando


Andam dizendo que o mundo vai acabar em 2012. Diante disso fico pensando: ”E se realmente tudo for pelo espaço no ano que vem?” Tudo que conquistamos terá sido em vão. As horas de estudo, as dificuldades que enfrentamos pra crescer na vida, as amizades, os amores, as risadas, as alegrias, as tristezas... Tudo terá sido em vão. Por que dizem que estamos na Terra parar aprendermos... Ok. Vamos morrer e não teremos uma outra Terra pra voltar e por em prática o aprendizado dessa vida. Pensando nisso, vem a pergunta:” Será que tudo isso que passamos, vale à pena? ”Vale a pena se matar de estudar, levantar cedo, encarar o trânsito, ônibus lotado, aulas insuportáveis...? Sem contar o desperdício de dinheiro com todas essas coisas. Essa dúvida de que o mundo realmente vire pó ano que vem me desanima um pouco. Mas como tudo tem um lado bom e um ruim, o fim do mundo não é diferente. Você pode aprontar o quanto você quiser afinal, ano que vem todos irão para o mesmo buraco. Pode amar odiar, fazer tudo que quiser... É como se você estivesse em uma festa e tiver que fazer todas as coisas possíveis antes do sol nascer. E quando ele nascer, só o que restará serão as lembranças... Se o mundo acabar quero assistir tudo de camarote acompanhado de uma linda garrafa de Vodca. E caso não acabe, vou querer a vodca mesmo assim.